


Quer saber mais um bom motivo para ficar em forma? Leia esta crônica
Carlos Henrique Rosa
Estudante de Jornalismo
Antes de tudo, uma informação para “gordinhos”, “gordinhas”, “magrinhos” e “magrinhas”: Você sabia que, no Brasil, uma a cada cinco pessoas está acima do peso, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2016?
Quando vi esses dados, lembrei de um caso que você pode até não acreditar que tenha acontecido, mas que com certeza poderá servir de reflexão para que você tenha mais cuidado com seu peso. Não, não estou falando dos problemas de saúde que o sobrepeso pode causar. Muito menos dos padrões de beleza que vigoram na nossa sociedade do consumo. Sente-se e relaxe, pois o que vou contar é um pouco longo.
A história digna de tragédia grega – talvez mais trágica que as tragédias de Sófocles e Eurípedes – deste que vos escreve, começa em mais um dia normal de entrega de trabalho da faculdade. Numa situação normal, considerando que a impressora estava quebrada, eu transferiria o arquivo para o pen drive e levaria para imprimir na faculdade. Mas nesse dia foi diferente. Ao tentar transferir os arquivos, percebi que o pen drive não funcionava. Retirei do computador e coloquei de novo, e nada. “E agora, José?” O que fazer, se o pen drive não funciona e eu não tenho dinheiro para comprar um novo? Ora, meu pai tinha um no carro. Pedi pra ele que me emprestasse, depois eu devolveria. Fui à garagem e, aproveitando a janela aberta do carro, embora com o vidro um pouco entreaberto, coloquei a cabeça e os braços para pegar o objeto mais valioso do mundo naquele momento. Me estiquei o máximo possível, coloquei o corpo pra dentro do carro. Peguei o objeto.
Rebolei mais que a Gretchen no programa do Chacrinha, mas nem isso adiantou
Na hora de sair dali começaram os problemas. Tentei me mexer pra lá e pra cá. Rebolei mais que a Gretchen no programa do Chacrinha, mas nem isso adiantou (os mais velhos vão entender a piada). Estava preso. Gritei ao meu pai, que estava dentro de casa, para que me ajudasse, mas ele não me ouviu. Estava tirando o cochilo de quinze minutos pós-almoço. Foram os quinze minutos mais entediantes de minha vida. Quando meu pai foi me acudir, ele teve a ideia de ligar o carro, para poder abrir a janela e com isso eu poder soltar o corpo. Mas o carro não ligou, ficou sem bateria. Foi preciso chamar o vizinho para fazer uma “chupeta” no carro. Depois de muito trabalho o carro ligou. Meu pai, enfim, pode acionar a janela e eu consegui sair.
Esse episódio me permitiu chegar a duas conclusões: Primeiro, preciso aprender a usar os serviços de armazenamento em nuvem. Segundo (e mais importante), preciso fazer uma dieta. Urgente…
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.