


Dar o devido valor a quem nos ama é o passo inicial para um mundo melhor
Laís Rocha
Estudante de Jornalismo
Já parou para pensar o que seríamos sem o amor? Pois eu respondo que nada seríamos. Seríamos como um sino que não soa ou como palavras ao vento. O amor não é perfeito, também é dor. Eu, definitivamente, acredito que o mundo só será outro se todos encontrarem o verdadeiro amor que existe dentro de si. Cada pessoa se encontra em uma determinada forma de amar, mas vai além disso.
Não é o amor que nos molda, mas somos nós que moldamos as diversas formar de amar.No mundo em que vivemos, onde tudo é superficial, as pessoas se encontram vazias. O poder, a fama e o dinheiro não compram o ranking do amor, pois é dele que as pessoas precisam para viver. Entenda isso: o amor é coisa séria. A alma necessita ser alimentada. Não quero generalizar, e sim considerar justa toda forma de amar. Eu sempre digo que o amor aparece quando nós menos esperamos. Chega devagarinho e vai ganhando lugar no coração.
Vale levar em conta que amor é também, pois quem ama cuida e quem cuida corrige. Eu sou exemplo de que muitas vezes precisei da dor para conhecer o verdadeiro amor. O amor de pai e mãe que com as correções, muitas vezes machucam, pois querem nos ver bem. O amor de Deus em cuidar de nós e muitas vezes sem entendermos e sem merecermos. Ele olha e nos ama do jeitinho que somos. Sempre levo comigo que a frase “eu te amo”, não diz tudo.
O amor é a ferramenta mais poderosa que existe para mudar situações, pessoas ou até mesmo construir um mundo melhor.
A demonstração do amor requer além do que três palavras. Tem que haver jogo de cintura, bom humor e reciprocidade. É preciso se colocar no lugar do outro e aceitar as diferenças. Não tem receita, porque não é difícil. São as pessoas que complicam demais. Eu digo que o amor é a ferramenta mais poderosa que existe para mudar situações, pessoas ou até mesmo construir um mundo melhor. Ama-se pelos zelos e defeitos, pelo tom da voz e mistério que é provocado. AH, o amor. O que seríamos sem o carinho e afeto de um outro alguém? Eu não escreveria tudo isto sem antes lembrar que é preciso amar-se em primeiro lugar, sentir-se completo e feliz, sabendo que o sorriso só depende de nós mesmos.
Amar a si mesmo é fundamental, pois é alimento para a alma, e começa a partir de nós mesmos. Quando nos amamos, nos conhecemos, somos livres e então criamos asas e voamos, logo todo o céu nos pertence.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.