


Driele Scheneider atingiu pontuação histórica no vestibular da UEM
Isabella Higa
Estudante de Jornalismo
Driele, aprovada em medicina, no seu ambiente de estudo
(Imagem/Amanda Watanabe)
A estudante Driele Fernanda Schneider, de 21 anos, obteve a maior pontuação da história no último vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ela fez três anos de cursinho e foi aprovada no vestibular de inverno deste ano para o curso de Medicina. Disse que não teve influência dos familiares na escolha do curso e que começou a se interessar pela área da saúde ainda durante o ensino médio.
Driele disse acreditar que a boa convivência com os professores pode ser um fator fundamental na aprendizagem. Ela contou que no dia do anúncio do resultado do vestibular e, em seguida, na comemoração, muitos professores do cursinho estavam presentes. Para a estudante isso foi gratificante.
Para conquistar a tão sonhada vaga de Medicina, Driele Schneider disse que estudou 14 horas diárias. Mesmo se dedicando muito, ela explicou que todo aluno tem dificuldades em alguma área do conhecimento. Disse que tinha dificuldade em ciências humanas e, para facilitar, fazia resumos e mapas mentais que são uma espécie de diagramas organizados com ideias e pensamentos sobre determinado assunto.
Em relação ao penúltimo vestibular, você subiu mais de 100 pontos. Quais foram as estratégias para alcançar esse resultado?
Continuei com a mesma rotina. Não teve algo de especial, apenas mantive o foco e não desanimei durante as horas de estudo.
Se preparar para o vestibular de medicina vai além da rotina de estudos. É recomendável pelos profissionais da saúde exercer algum tipo de atividade física. Durante essa rotina, você tinha tempo para praticar esportes?
A minha vida é muito planejada. E dentro desse planejamento eu incluo uma hora de karatê, que é o meu momento para relaxar e uma tentativa de me desligar dos estudos.
Conversar com amigos me ajudou a controlar a ansiedade e o nervoso
Você dedicou três anos de estudos para ser aprovada em medicina. Teve algum momento durante o cursinho que pensou em desistir?
Eu sempre me questionei se valia a pena deixar de ficar com a família e com os amigos para estudar. Mas a cada vestibular, eu ia tentando melhorar e no fundo eu sabia que valia a pena, sim, porque era o meu sonho.
Algumas pessoas antes de se ingressarem na universidade já têm algum planejamento e sabem em qual área querem atuar. Você sabe em qual área da saúde quer se especializar?
Eu penso em fazer ortopedia justamente por causa do karatê. Mas acredito que entrando na faculdade vou descobrir outras áreas e é possível eu mudar de ideia.
Horas antes de realizar a prova, o nervoso é um obstáculo para muitos vestibulandos. Você conseguia controlar isso durante os vestibulares?
Eu percebi que o psicológico pode atrapalhar muito na hora de realizar uma prova. Por esse motivo, neste ano, horas antes da prova, eu tentei relaxar, conversar com amigos que também estavam presentes. Essa interação me ajudou a controlar a ansiedade e o nervoso.
O sonho de conseguir a vaga de medicina na UEM já foi realizado. Você tem outro sonho grandioso?
Meu outro sonho grandioso, com certeza é conseguir me formar.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.