


Exposição a elementos químicos da fratura hidráulica do solo aumentará, resultado da multiplicação dos poços de petróleo
Rodrigo Lucas
Aluno de Jornalismo
A fratura hidráulica, mais conhecida como fracking é uma técnica que possibilita a extração de petróleo do subsolo. O procedimento consiste na injeção, com pressão de algum material no terreno, com o objetivo de ampliar as fraturas existentes no subtrato rochoso que encerra o gás ou petróleo, favorecendo assim a saída do elemento para o exterior. Segundo uma reportagem publicada no site da revista Época, em setembro de 2015 como título “Você ainda não sabe, mas é contra o fracking”, nos países onde essa extração é realizada (China, Canadá, Estados Unidos e Argentina), há relatos de contaminação de lençóis freáticos, vazamento de metano para poços artesianos e, em áreas dos EUA onde a tecnologia é usada para extrair petróleo, de poluição do ar.
Onde o fraturamento hidráulico ocorre não há água para consumo humano.
No Brasil apesar de todos os riscos inerentes ao meio ambiente, o governo federal considera o fracking uma “alternativa energética” e está empenhado em desenvolver no país essa tecnologia. Várias organizações se mobilizaram contra essa decisão. Uma delas é a 350.org, uma organização mundial que conecta ativistas ao redor do mundo, voltada ao combate do fracking e contra os estudos sísmico-geológicos. Dos 15 Estados brasileiros que estão na rota do fraturamento hidráulico, o Paraná é o primeiro na luta. Segundo o site da organização no Brasil, Nãofrackingbrasil, em 2013 a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) realizou a 12º rodada de licitações e vendeu blocos para a exploração do gás de xisto que impactou diretamente cidades como Umuarama, Toledo, Foz do Iguaçu, Guarapuava, entre outras localizadas sobre os aquíferos Serra Geral e Guarani.
Segundo Xavier Querol, geoquímico e pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), onde o fraturamento hidráulico ocorre não há água para consumo humano, o solo torna-se infértil para agricultura e são registrados severos problemas de saúde, como má formação congênita, esterilidade nas mulheres e homens, abortos e doenças crônicas respiratórias. Em Maringá, o movimento anti-fracking avança para levar a proibição as cidades que integram a região da Associação dos municípios do setentrião paranaense) Amusepe.
No País uma das alternativas que poderiam ser utilizadas para a não extração via fratura hidráulica seria apostar na energia eólica, que é renovável, esta permanentemente disponível, pode ser produzida em algumas regiões e não produz gases de efeito estufa durante a produção.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.
Autor coloca muita coisa de sites, e pouca ideia dele, poderia ter trabalhado com producao própria, pegou do site e colocou com outras palavras, mudando poucas coisas, achei que fosse entender o que é isso, mas pelo jeito nada, que pena.