


Grupo de Escoteiros Novo Horizonte ajuda no desenvolvimento pessoal de crianças e adultos por meio de atividades e desafios
Janaina Teixeira
Aluna de Jornalismo
“Sempre alerta” “Servir!” e “Melhor possível” são os cumprimentos dos escoteiros. Em Maringá, surgindo com a premissa de dar novas perspectivas para as crianças, o Grupo de Escoteiros Novo Horizonte (Genh) iniciou os projetos em 2009 e prevê o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens de 6 a 21 anos em seis áreas: física, afetiva, caráter, espiritual, intelectual e social. Baseado nas premissas de viver em equipe, em contato com a natureza foram tomando corpo.
Dos 6 aos 10 anos, as crianças são membros dos “Lobinhos”, sendo orientados no processo de socialização da criança e preparados para que, ao atingir a maturidade adequada, continuem na formação na “Tropa Escoteira”, formada por adolescentes de 11 a 14 anos, que saem para acampar e têm atividades repletas de aventuras, aprendendo as técnicas escoteiras e as provando na prática. Após isso, formado por outros grupo dos 15 aos 17 anos, os “Sênior” (meninos) e “Guias” (meninas), que além das aventuras, enfrentam os desafios. A última etapa são “Pioneiros”, escoteiros de 18 a 21 anos, que desempenham todas as funções práticas e teóricas.
Precisamos entregar um cidadão de fato para a sociedade aos 21 anos
Segundo a bancária Kellen Luciana Souza de Oliveira, diretora executiva do Genh, há uma arrecadação mensal dos voluntário. Eles realizam campanhas e eventos. São divididos entre os escotistas, dirigentes, pais de apoio, presidente e dois suplentes, além da parte administrativa e técnica. “O escotismo prega que precisamos entregar um cidadão de fato para a sociedade aos 21 anos”, disse Kellen. Para isso, os lideres solicitam materiais de formação e ela prepara.
Em conversa com o Jornal Matéria Prima, o líder do grupo “Lobinhos”, Ramon Urzi de Melo, administrador de redes diz que eles usam como base o Livro das selvas a história de Mogli (menino lobo), transmitindo de forma lúdica questões de caráter, convivência, honra e como liderar e ser liderado. “Nossas atividades pretendem ser atraentes, progressivas e variadas. Quando atingem os 10, 11 anos, se tornam escoteiros, o plano de fundo é o crescimento de Mogli, que ‘enjoou’ da selva e quer aprender com os ‘homens’. Essa passagem é o simbolismo do crescimento”.
Ao ser questionada sobre o que é necessário para ser um líder, a atual presidente do Genh, Ana Teresa Bertoncelo, administradora, declara “temos diversos tipos de liderança, todo adulto é chamado de chefe e atua como dirigente, escotista ou somente como pai de apoio”, porém, primeiramente é preciso ser um voluntário no Grupo de Escoteiros. Assim são avaliados os antecedentes e o indivíduo é registrado na União dos Escoteiros do Brasil, mediante conhecimento da vida pessoal, adaptando as necessidades e participando de cursos.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.