


Há tempos o time de Dunga vem deixando a desejar nas partidas oficiais, causando desconforto para a torcida
Rodrigo Lucas
Aluno de Jornalismo
Ilustração/Rodrigo Lucas
No ano de 1914 surge uma das promessas para o esporte mundial, a seleção brasileira de futebol. Uma das maiores seleções a conquistar títulos mundiais, cinco vezes campeã do mundo ( 1958, 1962, 1970, 1994, 2002). Carregando no currículo oito títulos da copa América (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007) e quatro copas das confederações, a seleção se tornou uma paixão nacional, ganhando destaque por conta da raça, garra e por revelar grandes craques do futebol mundial.
É o caso de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, um dos craques revelados ao mundo pela seleção canarinho. Fez estreia com a camisa verde e amarela em 7 de julho de 1957, contra a Argentina, no Maracanã, na vitória do Brasil por 2 a 1. Pelé tinha 16 anos, e tornou-se o jogador mais jovem a vestir a camisa do Brasil. O garoto prodígio brincava com classe de menino e, ao mesmo tempo, com as próprias habilidades, mostrando ao mundo que o Brasil tinha muito a oferecer ao futebol.
A mais temida seleção do esporte, que arrancava suspiros dos adversários, que deixava a torcida encantada com a grandeza em campo e que, ao longo dos anos foi referência para o futebol mundial, já não é mais a mesma. É nítido que o futebol brasileiro apresentado pela atual seleção necessita de reformulação ou até mesmo de melhora significativa. A começar pela escalação.
É nítido que o futebol brasileiro apresentado pela atual seleção necessita de reformulação
Antes os jogadores eram relacionados pelas habilidades ou pelas condições de jogo. Hoje, a maioria do elenco está lá por conta de marketing e mídia. Há uma inversão de valores. É o caso do jogador Neymar, até então listado pelo atual técnico, Dunga, como um jogador que levaria a seleção brasileira à Copa. Um forte candidato a tal feito, mas que tem deixado a desejar. O menino prodígio da seleção caiu na “cascata” dos marqueteiros e se esqueceu de jogar futebol.
O Brasil corre o risco de uma não classificação nas eliminatórias, pois amarga a sexta posição. Se continuar assim, pode dar o tão temido adeus à Copa do Mundo de 2018 na Rússia. É necessário que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deixe de lado as indiferenças e, principalmente, o comodismo e comece a trabalhar pelo futebol brasileiro. E que comece a pensar no futebol e não nos lucros que o esporte oferece. Só então voltaremos a ter o futebol de classe e com raça na seleção.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.
Que visão mais unitária e crítica, que ponto de partida se tomou para fazer este tipo de produção? A seleção não está, nas últimas escalações essa coisa toda mas não chega a esse ponto que você demonstra não!!!
Muito bom Rodrigo!