Conto aqui a história de uma família. A família da casa 31. Cada membro com sua cor, estilo, costumes, gostos. Uns mais “quietinhos” e  outros “estressadinhos”.

Não poderia deixar de citar que nesta turma há também os revolucionários, aqueles que nunca estão felizes com nada e que sempre lutam por condições melhores.
Mas nem tudo são flores e engana-se quem pensa que família é sinônimo de boa convivência. Como toda família, aqui não poderia faltar boas discussões e desentendimentos.

A maluquice de correr para o bairro em busca pauta perdida, entrar em casa de pessoa estranha e encarar cara feia de entrevistado

Até parece que Dudu Nobre já conhecia esse povo, quando cantava que esta família é muito unida e também muito ouriçada. Sim, eles brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão… Êta família complicada!
Conviver juntos, nem sempre é fácil, mas os indivíduos hão de concordar que,  as edições serviram para evoluir o senso crítico de cada um.

Mas entre tantas diferenças, eles tinham algo em comum: A loucura.
A maluquice de correr para o bairro em busca pauta perdida, entrar em casa de pessoa estranha, encarar cara feia de entrevistado, tomar um cafezinho com a dona Maria que nem desconfiou que por trás daquela “conversa mansa” havia sempre segunda intenção em conseguir uma reportagem. A loucura de entrevistar, decupar e ousar.

E quem diria que os indivíduos chegariam até aqui. Metade da caminhada já se foi, e ainda sim, há aqueles que até hoje não sabe “aonde vai a crase”.
Um futuro que parecia tão distante tornou-se realidade.
O tempo passou para a família. Uns já se foram, outros estão sempre na luta e há aqueles que ainda estão inseguros.
Mas a história não acaba aqui. Ainda há muitas histórias para serem contadas, muitas risadas, desentendimentos, e desafios a serem vencidos para essa família.