


Para moradores do Sandra Regina, condomínio aproxima, oferece segurança, bem estar e qualidade de vida
Nádia Viviane
Aluna de Jornalismo
Localizado na rua Mitsuzo Taguchi, o residencial Sandra Regina na Vila Nova, região leste de Maringá, é a “casa” de centenas de pessoas. Professores, médicos, aposentados, donas de casa etc. Esses e outros personagens compõem o cenário do local. Ao todo são 95 apartamentos. O grande número de moradores transforma o edifício em uma “microcidade” na Vila Nova.
Ana Paula Martins, 34, professora e moradora do prédio disse que fez inúmeras amizades com os vizinhos. “Quando surge um imprevisto ou uma urgência, é só bater na porta de alguém que essa pessoa vem me socorrer.”
Ela contou que um dos motivos de morar ali é a segurança que o local oferece.
Moradora há quase 20 anos no bloco 2, apartamento 24, a dona de casa Vera Lúcia Lins da Rocha, 56, disse que ali “todo mundo conhece todos”. “Acredito que sou uma das pioneiras aqui. Primeiro comprei o terreno e depois me mudei”, disse.
Analisei como eram o perfil e a rotina do local para ver se combinam com o meu estilo de vida
O artigo “Prós e contras de morar em apartamento” da revista Exame publicado em 2010, relatou que para pessoas que moram sozinhas ou famílias que passam a maior parte do tempo longe de casa, apartamentos são a opção mais segura. Para aqueles que viajam muito, o apartamento tem a segurança de estar sempre vigiado pelos vizinhos, além da oportunidade de criar um ciclo de amizades dentro do condomínio e, de quebra, ter alguém para colocar água nas plantas e alimentar os peixes quando é necessário se ausentar por um longo período.
Débora Souza, 39, gerente comercial, ressaltou que morar em apartamento também envolve dificuldades por causa das regras a serem cumpridas. “Antes de vir morar nesse edifício analisei como eram o perfil e a rotina do local para ver se combinam com o meu estilo de vida”, disse.
A pesquisa “It’s Alive” (ele está vivo), publicada neste ano pelo Foresight, grupo da multinacional de engenharia Arup, que estuda o futuro dos empreendimentos urbanos, mostrou como poderão ser os edifícios em 2050. Robôs voadores que, sozinhos, limpem as janelas. Um andar só para produção de comida urbana.
Em quatro décadas, os prédios poderão oferecer alta qualidade de serviço individual, em resposta a um público cada vez mais exigente.
Aspirante de Jornalista e locutora. Apaixonada pelo rádio. Adora uma boa história.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.