


De repente temos a nítida impressão de que uma parte de nós se foi para sempre e nada mais poderá ser feito
Luiza Recco
Aluna de Jornalismo
A dor da perda é como uma ferida profunda que não cicatriza (Foto: Edna Sofia)
No momento da despedida, as mãos suam frio, o corpo estremece, o coração bate mais forte. Tudo fica turvo. Não queremos aceitar, mas a hora chegou. É hora do último adeus à aquele que tanto nos ajudou, nos deu alegria e amor, fez nossa vida mais feliz. De repente, temos a nítida impressão de que uma parte de nós se foi para sempre e nada mais poderá ser feito.
No momento da despedida, as mãos suam frio, o corpo estremece, o coração bate mais forte. Tudo fica turvo. Não queremos aceitar, mas a hora chegou. É hora do último adeus à aquele que tanto nos ajudou, nos deu alegria e amor, fez nossa vida mais feliz
O vazio logo torna-se insuportável. Nos sentimos fracos, impotentes. Nesse momento, ficamos vulneráveis à tristeza, à agonia. Para nós, nada mais tem sentido. A expressão muda, o silêncio toma conta. Nos afastamos de tudo e de todos. Queremos fugir de todo o sofrimento, mas ele é mais forte. Acerta-nos em cheio e nos mantêm prisioneiros. Logo precisamos de um ombro amigo, alguém que nos entenda e nos conforte com palavras de carinho. O impacto momentâneo vai passando, aos poucos. Mas a dor da perda, permanece ainda por um bom tempo, como uma ferida que não cicatriza.
Se pudéssemos voltar no tempo, certamente faríamos diferente. Infelizmente, isso não é possível. O certo é se conformar e seguir em frente. Ser forte e nunca perder a fé. Com a força da oração, a tristeza logo vai embora e dá lugar à paz que preenche nossos corações. Cabeça erguida, não desista. A vida continua. Deus sabe o que faz.
Considerada pela turma como ‘extremamente organizada’. Sou persistente e muito dedicada.
Jornal Matéria Prima é produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesumar - UniCesumar - na disciplina Técnica de Reportagem.